quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Tédio sem fio


De dez coisas que eu escuto na aula, cerca de quatro aprendo por que preciso. Um dia quando tentei entender as diversas teorias da comunicação, esqueci seus nomes, e em alguns casos lembrei alguma parte de seus conceitos. Mas em uma aula algo em particular chamou minha atenção.

Quando ouvi que entre um interlocutor e um receptor há uma perda de mensagem, entendi bem grande parte do que já passei. Se você não entendeu nada, eu vou tentar explicar. Quem nunca brincou de telefone sem fio? E que atire a primeira pedra alguém que viu a mensagem chegar sem modificações no final.

Só cansei de ser desentendida, esquecida e de falarem que me expresso mal. Às vezes, todo mundo é que me entende errado.

Ou quem sabe eu entendo o mundo errado. Errado demais pra mim, tão errado que me dá preguiça de mudar e de entender. Tão errado que desisti. Deixo as coisas indo e as frases mudando no boca a boca.

Porque se olhares podem não ser entendidos, as palavras então devem se desesperar na esperança de saírem certas. Chegar certo é mais difícil ainda.

Sei lá, acho que vivo em um telefone sem fio constante, ou pelo menos o mundo parece ser uma grande brincadeira, que de vez em quando não quero participar.

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